DANÇA DO VENTRE
Há diferentes histórias que contam a origem da Dança do Ventre, uma delas diz ser a dança do tempo de Xerazade. Nasceu aproximadamente em 1500 a.C como um ritual conhecido por Raqs-el-sharq ou dança do leste, porque era realizada de frente para onde nasce o Sol.
Era um ritual religioso de adoração às deusas da fertilidade. Posteriormente a invasão dos árabes no Egito, a dança tornou-se mais festiva Era um culto tão religioso às Deusas da fertilidade e só podia ser dançada pelas sacerdotisas. Dizem que Cleópatra foi a primeira a desvirtuá-la desse caráter religioso, quando a usou para seduzir Marco Antônio. Com a invasão dos povos árabes no antigo Egito, a dança, assim como outros costumes, foi incorporada à sua cultura e assumiu ares mais festivos. Daí surgiram os diferentes tipos de danças como a dos Sete Véus (usada como um propósito místico), a Cigana Árabe (dançada em volta do fogo) e a Folclórica (com alegorias de cada país). No começo todas a mulheres de famílias nobres queriam aprender os tais movimentos sinuosos que viravam a cabeça dos homens, principalmente porque quem fizesse melhor tinha um dote maior na hora de casar. Depois a história mudou. Com a escravidão das mulheres e a formação dos haréns, naquela época só as prostitutas eram vistas dançando. O Ocidente só veio conhecer essa dança árabe depois do fim das guerras mundiais, pelas telas de Hollywood, nos filmes das Mil e Uma Noites.Foi aí que a dança se carregou de fantasias e ganhou o definitivo nome de Dança do Ventre. Hoje em dia vêm conquistando cada vez mais adeptos: pessoas de todas as idades interessadas nos benefícios que a dança traz para o corpo e, por que não dizer, para a mente também.É uma dança que moldura o ventre e deixa o corpo cheio de curvas um exemplo disso são as bailarinas que praticam a dança do ventre principalmente as magrinhas, alem de amaciar as articulações e tornar a coluna mais flexível ganhando uma ótima postura. Os movimentos da dança funcionam como uma espécie de massagem para o abdômen e para os órgãos que ficam nessa região (estômago, rins, baço e intestino) e massageando o diafragma, o que acaba ajudando na respiração.
AS ORIGENS DA DANÇA DO VENTRE.
As Origens da Dança do ventre se perdem no tempo. Alguns historiadores apontam entre 7.000 e 5.000 A.C. Acredita-se que ela era praticada nas antigas civilizações como a suméria, Acádia, babilônica e egípcia. No Egito a dança era realizada por sacerdotisas treinadas desde meninas para servirem como canal da Deusa nos rituais religiosos.
Nos rituais antigos eram oferecidas flores de lótus, incensos, essências, água e frutas. Enquanto os sacerdotes e sumo sacerdotes preparavam a cerimônia, as sacerdotisas eram as responsáveis pela abertura de um canal para o plano espiritual através do cântico e da dança, para que a energia divina se manifestasse. Sem a presença delas, nenhum ritual poderia realizar-se. Cantavam e dançavam, envoltas por um véu e ao retira-lo demonstravam que o mistério do universo seria revelado.
Homenageando também aos Deuses os imitavam em suas posturas. Sentindo a harmonia cósmica alcançavam um estado de êxtase profundo. Com a prática constante desta arte sagrada, elas ampliavam a intuição, percepção e desenvolviam poderes, evoluindo espiritualmente.
A Dança do Ventre era realizada somente em templos, mas com o passar do tempo começou a fazer parte de grandes solenidades públicas nos palácios, o que fez com que ela se popularizasse. Os ensinamentos da dança e do ritual eram transmitidos de geração a geração até a queda do império egípcio, quando perdeu o seu conteúdo original e recebeu influências de outros povos.
Com a invasão árabe muçulmana no século VII, ocorreu uma miscigenação de culturas e a dança se espalhou pelo resto do mundo através dos viajantes e mercadores. A arte teve grande crescimento na XVIII Dinastia onde Akhenaton quis retratar a vida e não somente a vida após a morte como seus antepassados. Quis retratar o rei em festas no palácio com diversos artistas contratados inclusive dançarinas populares, pois naquele momento da história do Egito, os cultos a outros Deuses estavam proibidos, visto a nova religião monoteísta. As sacerdotisas teriam novamente o papel como mensageiras de HATHOR com seu sucessor e filho Tutancamon. Encontramos relatos assim em documentos televisionados, papiros antigos e nas ruínas de Tel Armana onde Akhenaton (o primeiro monoteísta que se tem notícia) construiu sua cidade ao Deus Sol. Houve uma época no Egito em que quase todos foram sacerdotes ou sacerdotisas. As pessoas eram recrutadas para cumprirem um estágio no templo de um mês a cada quadrimestre. Assim todas as classes poderiam se sentir mais próximos dos Deuses e evoluindo assim em sua vida espiritual e terrena.
Atualmente as apresentações ganharam teatros. O número de escolas especializadas na arte cresceu e os benefícios de sua prática começaram a ser mais difundidos. A Dança do Ventre sempre foi uma celebração à vida. Os seus movimentos são inspirados nos animais, nos quatro elementos e em toda a natureza. A mulher que é a intérprete desta arte milenar, deve transmiti-la com amor e respeito.
Na Turquia a dança do ventre é chamada "gobek dans". A dança foi criada sobre a influência de muitas culturas e até hoje continua a se desenvolver. Para mulheres da Arábia Saudita a dança era considerada sagrada e não podia ser vista pelos homens.
No inicio do século, a dança do ventre foi apresentada em Chicago com o nome francês: "danse du ventre" razão pela qual foi traduzida para o Inglês como "belly dance" e para "dança do ventre" em Português.
Independente de fronteiras e culturas a "dança do ventre" tem um estilo próprio. Ha vários pontos que diferenciam a dança oriental das outras formas de dança e revelam sua origem.
A DANÇA
A dança do ventre teve sua origem no Egito há aproximadamente 1500a.C. e era praticada por sacerdotisas em rituais que homenageavam a deusa Ísis, deusa da fertilidade. Com a invasão do povo árabe no Egito em 638 d.C., a dança foi incorporada à cultura árabe, assumindo ares mais festivos. Passou a ser praticada em festas populares e em palácios. O sentido da dança do ventre mudou novamente com a invasão da Turquia ao Reino Árabe. De sagrada e folclórica, passou a ser uma dança profana.
Hoje, é uma dança tradicional da cultura dos países do Oriente Médio, sendo também praticada em várias outras regiões do mundo como uma dança típica. É dançada não só a tradicional árabe, mas também danças de resgate à sua origem ritual como a Dança dos Sete Véus e a Dança dos Cinco Elementos; danças com acessórios, como os snujs, o bastão e a espada; e ainda danças que retratam a situação da época, como a dança das beduínas e dos aguadores.
DANÇAS RITUAIS
Dança dos Sete Véus
A bailarina começa a dança com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por baixo uma roupa comum de dança do ventre, de preferência branca ou lilás, simbolizando a transmutação.
Dança do Bastão
Antigamente, todo fazendeiro do Alto Egito tinha um bastão. Com ele, dançavam nas festas, com movimentos bem másculos que mais pareciam uma luta que uma dança. De brincadeira, as mulheres começaram a dançar satirizando os homens. Com o tempo, a dança do bastão feminina se consolidou. Por ter origem na dança masculina, não utiliza passos muito sutis ou femininos. É dançada em um ritmo chamado said. Said significa alegre, feliz. A bailarina deve dançar sorrindo muito e transmitindo muita alegria a quem estiver assistindo. O traje típico para a dança do bastão é um vestido justo com lenço amarrado na cintura, onde podem ser penduradas moedas. Porém, não é um traje obrigatório. A dança do bastão é a dança mais esperada nas festas árabes.
Dança da Espada
Existem duas lendas para a origem da dança da espada. A primeira, conta que, na antigüidade, as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, no intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada na cintura deles ou fazendo mortos e feridos. A segunda diz que, na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveria provar que tinha muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo. O certo é que, nesta dança, a bailarina deve saber equilibrar com graça a espada na cabeça, no peito e na cintura. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério.
Há diferentes histórias que contam a origem da Dança do Ventre, uma delas diz ser a dança do tempo de Xerazade. Nasceu aproximadamente em 1500 a.C como um ritual conhecido por Raqs-el-sharq ou dança do leste, porque era realizada de frente para onde nasce o Sol.
Era um ritual religioso de adoração às deusas da fertilidade. Posteriormente a invasão dos árabes no Egito, a dança tornou-se mais festiva Era um culto tão religioso às Deusas da fertilidade e só podia ser dançada pelas sacerdotisas. Dizem que Cleópatra foi a primeira a desvirtuá-la desse caráter religioso, quando a usou para seduzir Marco Antônio. Com a invasão dos povos árabes no antigo Egito, a dança, assim como outros costumes, foi incorporada à sua cultura e assumiu ares mais festivos. Daí surgiram os diferentes tipos de danças como a dos Sete Véus (usada como um propósito místico), a Cigana Árabe (dançada em volta do fogo) e a Folclórica (com alegorias de cada país). No começo todas a mulheres de famílias nobres queriam aprender os tais movimentos sinuosos que viravam a cabeça dos homens, principalmente porque quem fizesse melhor tinha um dote maior na hora de casar. Depois a história mudou. Com a escravidão das mulheres e a formação dos haréns, naquela época só as prostitutas eram vistas dançando. O Ocidente só veio conhecer essa dança árabe depois do fim das guerras mundiais, pelas telas de Hollywood, nos filmes das Mil e Uma Noites.Foi aí que a dança se carregou de fantasias e ganhou o definitivo nome de Dança do Ventre. Hoje em dia vêm conquistando cada vez mais adeptos: pessoas de todas as idades interessadas nos benefícios que a dança traz para o corpo e, por que não dizer, para a mente também.É uma dança que moldura o ventre e deixa o corpo cheio de curvas um exemplo disso são as bailarinas que praticam a dança do ventre principalmente as magrinhas, alem de amaciar as articulações e tornar a coluna mais flexível ganhando uma ótima postura. Os movimentos da dança funcionam como uma espécie de massagem para o abdômen e para os órgãos que ficam nessa região (estômago, rins, baço e intestino) e massageando o diafragma, o que acaba ajudando na respiração.
AS ORIGENS DA DANÇA DO VENTRE.
As Origens da Dança do ventre se perdem no tempo. Alguns historiadores apontam entre 7.000 e 5.000 A.C. Acredita-se que ela era praticada nas antigas civilizações como a suméria, Acádia, babilônica e egípcia. No Egito a dança era realizada por sacerdotisas treinadas desde meninas para servirem como canal da Deusa nos rituais religiosos.
Nos rituais antigos eram oferecidas flores de lótus, incensos, essências, água e frutas. Enquanto os sacerdotes e sumo sacerdotes preparavam a cerimônia, as sacerdotisas eram as responsáveis pela abertura de um canal para o plano espiritual através do cântico e da dança, para que a energia divina se manifestasse. Sem a presença delas, nenhum ritual poderia realizar-se. Cantavam e dançavam, envoltas por um véu e ao retira-lo demonstravam que o mistério do universo seria revelado.
Homenageando também aos Deuses os imitavam em suas posturas. Sentindo a harmonia cósmica alcançavam um estado de êxtase profundo. Com a prática constante desta arte sagrada, elas ampliavam a intuição, percepção e desenvolviam poderes, evoluindo espiritualmente.
A Dança do Ventre era realizada somente em templos, mas com o passar do tempo começou a fazer parte de grandes solenidades públicas nos palácios, o que fez com que ela se popularizasse. Os ensinamentos da dança e do ritual eram transmitidos de geração a geração até a queda do império egípcio, quando perdeu o seu conteúdo original e recebeu influências de outros povos.
Com a invasão árabe muçulmana no século VII, ocorreu uma miscigenação de culturas e a dança se espalhou pelo resto do mundo através dos viajantes e mercadores. A arte teve grande crescimento na XVIII Dinastia onde Akhenaton quis retratar a vida e não somente a vida após a morte como seus antepassados. Quis retratar o rei em festas no palácio com diversos artistas contratados inclusive dançarinas populares, pois naquele momento da história do Egito, os cultos a outros Deuses estavam proibidos, visto a nova religião monoteísta. As sacerdotisas teriam novamente o papel como mensageiras de HATHOR com seu sucessor e filho Tutancamon. Encontramos relatos assim em documentos televisionados, papiros antigos e nas ruínas de Tel Armana onde Akhenaton (o primeiro monoteísta que se tem notícia) construiu sua cidade ao Deus Sol. Houve uma época no Egito em que quase todos foram sacerdotes ou sacerdotisas. As pessoas eram recrutadas para cumprirem um estágio no templo de um mês a cada quadrimestre. Assim todas as classes poderiam se sentir mais próximos dos Deuses e evoluindo assim em sua vida espiritual e terrena.
Atualmente as apresentações ganharam teatros. O número de escolas especializadas na arte cresceu e os benefícios de sua prática começaram a ser mais difundidos. A Dança do Ventre sempre foi uma celebração à vida. Os seus movimentos são inspirados nos animais, nos quatro elementos e em toda a natureza. A mulher que é a intérprete desta arte milenar, deve transmiti-la com amor e respeito.
Na Turquia a dança do ventre é chamada "gobek dans". A dança foi criada sobre a influência de muitas culturas e até hoje continua a se desenvolver. Para mulheres da Arábia Saudita a dança era considerada sagrada e não podia ser vista pelos homens.
No inicio do século, a dança do ventre foi apresentada em Chicago com o nome francês: "danse du ventre" razão pela qual foi traduzida para o Inglês como "belly dance" e para "dança do ventre" em Português.
Independente de fronteiras e culturas a "dança do ventre" tem um estilo próprio. Ha vários pontos que diferenciam a dança oriental das outras formas de dança e revelam sua origem.
A DANÇA
A dança do ventre teve sua origem no Egito há aproximadamente 1500a.C. e era praticada por sacerdotisas em rituais que homenageavam a deusa Ísis, deusa da fertilidade. Com a invasão do povo árabe no Egito em 638 d.C., a dança foi incorporada à cultura árabe, assumindo ares mais festivos. Passou a ser praticada em festas populares e em palácios. O sentido da dança do ventre mudou novamente com a invasão da Turquia ao Reino Árabe. De sagrada e folclórica, passou a ser uma dança profana.
Hoje, é uma dança tradicional da cultura dos países do Oriente Médio, sendo também praticada em várias outras regiões do mundo como uma dança típica. É dançada não só a tradicional árabe, mas também danças de resgate à sua origem ritual como a Dança dos Sete Véus e a Dança dos Cinco Elementos; danças com acessórios, como os snujs, o bastão e a espada; e ainda danças que retratam a situação da época, como a dança das beduínas e dos aguadores.
DANÇAS RITUAIS
Dança dos Sete Véus
A bailarina começa a dança com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por baixo uma roupa comum de dança do ventre, de preferência branca ou lilás, simbolizando a transmutação.
Dança do Bastão
Antigamente, todo fazendeiro do Alto Egito tinha um bastão. Com ele, dançavam nas festas, com movimentos bem másculos que mais pareciam uma luta que uma dança. De brincadeira, as mulheres começaram a dançar satirizando os homens. Com o tempo, a dança do bastão feminina se consolidou. Por ter origem na dança masculina, não utiliza passos muito sutis ou femininos. É dançada em um ritmo chamado said. Said significa alegre, feliz. A bailarina deve dançar sorrindo muito e transmitindo muita alegria a quem estiver assistindo. O traje típico para a dança do bastão é um vestido justo com lenço amarrado na cintura, onde podem ser penduradas moedas. Porém, não é um traje obrigatório. A dança do bastão é a dança mais esperada nas festas árabes.
Dança da Espada
Existem duas lendas para a origem da dança da espada. A primeira, conta que, na antigüidade, as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, no intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada na cintura deles ou fazendo mortos e feridos. A segunda diz que, na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveria provar que tinha muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo. O certo é que, nesta dança, a bailarina deve saber equilibrar com graça a espada na cabeça, no peito e na cintura. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério.
Nenhum comentário:
Postar um comentário