sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Por quê ?????

O Grande Por quê?

Por que quando um religioso judeu ou cristão deixa a barba é por ser religioso e quando é muçulmano ele é considerado fundamentalista e terrorista?

Por que quando uma freira se cobre da cabeça aos pés significa um ato de purificação e adoração à Deus, mas quando uma muçulmana se cobre com hijab ela é considerada atrasada e submissa?

Por que quando uma mulher ocidental se dedica a cuidar de sua casa e sua família é considerada uma grande mulher, que se sacrifica em prol de sua família, e quando é uma muçulmana que faz o mesmo com satisfação se iniciam os pedidos para libertá-la do atraso e da escravidão impostos pelo Islã?

Por que quando qualquer moça vai à Universidade, em qualquer lugar do mundo, ela pode usar a roupa que quiser ainda que esteja rasgada propositalmente ou que as peças sejam minúsculas, mas quando é uma muçulmana que vai à Universidade com hijab ela é impedida de entrar com a desculpa de que está quebrando as visões futuristas da entidade?

Por que quando qualquer criança ou adolescente concentra suas atenções em algum assunto como esporte ou música é considerado normal e maduro, mas quando uma criança muçulmana opta por estudar a religião é considerada fracassada e perdida?

Por que quando qualquer pessoa no mundo comete um crime qualquer jamais será mencionado se sua religião é judaica, budista ou ortodoxa, mas quando um muçulmano pratica um crime é o Islã que vai para o banco dos réus?

Por que quando alguém se sacrifica em prol de salvar sua família é considerado nobre e honrado, mas quando é um muçulmano seja na Palestina ou no Iraque ou qualquer outro país árabe que luta para salvar seu irmão da tortura, seu filho da morte ou sua mãe ou irmã da violência sexual, pra se salvar de ser expulso de sua casa ou de seu país ele é considerado um terrorista...Por que? Porque é muçulmano?

Por que quando nos deparamos com qualquer problema aceitamos de imediato qualquer resposta desde que essa não provenha do Islã, ainda que seja a melhor solução?

Por que quando alguém dirige mal um bom carro e causa um acidente ninguém culpa o carro e sim o motorista, mas quando é um muçulmano que comete um erro perante os outros o culpado é o Islã, mesmo que o acusador não conheça absolutamente nada sobre essa religião?

Por que????
Essas perguntas não querem calar....

Conto Árabe

A Sabedoria do Falar

Uma vez, um sultão árabe sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.
- Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho. Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
- Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!
Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites.
Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho.Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos o abordou e, admirado, disse a ele:
- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega, que esteve aqui anteriormente, havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer. Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas. A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade. A embalagem, nesse caso, é a indulgência, o carinho, a compreensão e, acima de tudo, a vontade sincera de ajudar a pessoa a quem nos dirigimos.— Ademais — continuou— , será sábio de nossa parte se, antes de dizer aos outros o que julgamos ser uma verdade, podermos dizê-la a nós mesmos diante do espelho. Conforme seja a nossa reação, podemos seguir em frente ou deixar de lado o nosso intento. Importante, mesmo, é ter sempre em mente que fará diferença a maneira de dizer as coisas.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Uma Lenda Árabe sobre a Fé

A Fé

Conta-se que um velho árabe analfabeto, orava com tanto fervor e com tanto carinho todas as noites, que certa vez um rico chefe de grande caravana chamou-o a sua presença e lhe perguntou: - Por que oras com tanta fé? - Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler? O crente fiel respondeu: Grande Senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celestial pelos sinais Dele. Como? Indagou o chefe admirado.
E o humilde servo explicou-se: Quando o senhor recebe uma carta de uma pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu? Pela letra, pelo estilo, pela maneira de se expressar. Quando o senhor recebe uma jóia, o que o informa quanto ao valor dela?
A marca do ourives. O velho árabe sorriu e acrescentou. Quando ouve passos de animais ao redor da tenda, como sabe se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
Pelos rastros, respondeu o chefe surpreendido. Então o velho crente, convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o Céu, onde a Lua brilhava cercada por multidões de estrelas, exclamou respeitoso. Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser dos homens. Tudo revela o poder, a justiça e a bondade de Deus. A beleza e a perfeição do Universo demonstram uma sabedoria, prudência e precisão, que ultrapassa todas as faculdades humanas.
O nome de um ser, soberanamente grande e sábio, acha-se inscrito em todas as obras da criação, desde o minúsculo broto da mais tenra planta e do menor inseto, até os astros que se movem no espaço; em toda parte há prova de uma paternal solicitude. Cego é pois, aquele que desconhece. Orgulhoso o que não lhe glorifica e ingrato o que não lhe rende graças. A beleza do mar e a vida que ali encerra. Da vida que dele vem, desde os primórdios da existência do Planeta. As manchas verdes que aparecem sobre as rochas, são formadas de liquens vindo das águas por ação da fotossíntese. Um início de vida vegetal e animal, vindo das águas com moluscos, peixes e crustáceos. Até nossos dias, é o mar, considerado o grande repositório da vida através do plâncton, animais e vegetais que vivem em contato com o fundo do oceano. È a vida para alimentar toda a fauna marinha. As plantas e os insetos que equilibram a existência da vida de todos os seres.
No momento em que o primeiro raio de Sol atinge a copa de uma árvore e ilumina as suas folhas, iniciam-se naquele minúsculo laboratório que é a célula vegetal, um assombroso fenômeno que torna possível a vida na terra. O sol oferece as plantas verdes, a energia necessária e suficiente para a produção constante de substâncias orgânicas essenciais. É a clorofila que permite o funcionamento de tão importante acontecimento. Pelos poros, a folha absorve moléculas de gás carbônico do ar, enquanto recebe pelas raízes moléculas de água. Nessa água encontram-se diluídos sais minerais de diversos tipos. E processa-se então o grande equilíbrio para todos os seres viventes. A Planta retém para si o gás carbônico, indispensável a sua subsistência e libera o oxigênio para a vida animal. Os animais e as aves, também são bênçãos que o Criador colocou em nosso mundo. As aves com sua plumagem e seu canto mavioso, nos oferece lindo ornamento, ao mesmo tempo em que equilibram a natureza, destruindo insetos e parasitas daninhas que infestam as plantações. Os animais por sua vez, fornecem o gás carbônico aos vegetais, numa permuta constante e benéfica. São também nossos irmãos irracionais, mas de grande serventia em todos os aspectos, para beneficio da criatura humana.
Tudo isso Nosso Pai nos oferece neste Mundo. Saibamos ser agradecidos, e oferecer nosso sentimento de adoração ao ser supremo que é o nosso Pai do Céu. Nesse momento, o orgulhoso homem das caravanas de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia escaldante do deserto e começou a orar também.


Turismo nos Países Árabes

Turismo nos Países Árabes

Ao todo são 23 os países que perfazem o mundo árabe. Todos tem em comum a língua árabe como idioma oficial e o islamismo como religião da maioria dos habitantes. No entanto não podemos dizer que são iguais em costumes e hábitos, por isso sempre mencionamos como “mundo árabe” devido às diferenças, inclusive linguísticas, em determinadas regiões e isso inclui a própria geografia. Cada um dos países contidos nesse mundo árabe tem um clima, fauna, flora, e atrações turísticas diferentes, o que os torna ainda mais interessantes.

Mauritânia
Inicialmente o país foi explorado pelos portugueses tendo sua área organizada como território em 1904 pelos franceses. Tornou-se independente em 1960 e somente no ano seguinte foi reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas). A Mauritânia (Terra dos Mouros - em latim) é povoada desde a antiguidade. Localizada no Noroeste da África tem duas realidades culturais bem distintas: o norte é habitado por maioria árabe e o sul tem a sua maioria de povos negros. O deserto do Sahara ocupa a maior parte do território e a grande área fértil está localizada na região sul às margens do Rio Senegal, usado principalmente para o cultivo de tâmaras e cereais. Além disso a extração de ferro e a pesca marítima são as principais fontes de renda do país.

Alguns dos principais pontos turísticos do país:

Parque Nacional Banc d'Arguin
- considerado Patrimônio da Humanidade o parque habita diferentes espécies de aves da região que lá vivem ou que para lá vão, em determinada época do ano, para a reprodução.

Koumbi Saleh – capital do império medieval de Ghana é o sítio arqueológico mais famoso da Mauritânia. Um enorme mesquita foi encontrada em 1913 quando parte da cidade foi escavada, dando indícios de que milhares de pessoas já viveram alí.

Centro Nõmade de Atar – onde os nômades do país vão para fazer compras e principalmente para se casarem. O mercado central é um dos pontos mais interessantes de Atar, além da estreitas ruas da região de Ksar.

Nouakchott – a capital e maior cidade do país. É ponto de ligação entre a população urbana e a população nõmade da Mauritânia. A cidade possui um largo reservatório de água conhecido como Lago Trarza. Entre os pontos turísticos estão o Museu de Nouakchott, os mercados, principalmente o Mercado da Prata e as muitas praias locais.

Djibouti
Localizado em um planalto quente e árido o país fica na região conhecida como Chifre da África. Seu território é repleto de lagos de água salgada e cadeias de montanhas, algumas com altitudes que chegam a 1.600 metros. A área costeira do país está separada dos planaltos por uma cordilheira que chega a 2.000 metros de altitude. A maiore região do país é a de Tadjourah e a segunda a de Dikhil. No entanto a mais importante é a cidade de Djibuti, capital política e financeira do Estado africano.
O clima do país é típico de deserto, árido e seco. Colonizada pelos franceses, o país foi parte da Somália Francesa e teve sua independência proclamada apenas em 1977.

Os principais pontos turísticos do país são:

Região dos Lagos – que contém o LacAssal situado a 150 m abaixo do nível do mar, é envolto por vulcões adormecidos e campos de lava. No caminho pode-se passar pelo Lac Goubet, conhecido como cova dos demônios, com água salgada e um vulcão que separa os dois lagos.

Tadjoura – possui picos localizados a menos de 10 km da cidade e que chegam a ter 1.300 metros de altura. Conta com a belíssima paisagem do mar de corais próximo à costa, perfeitos para a prática de mergulho. A melhor maneira de se chegar é através de barco.

Ali Sabieh – para se chegar até a cidade passa-se pelas espetaculares planícies de Petit Bara e Grand Bara, além das tendas “huts” ao redor da cidade.

Tunísia
A República da Tunísia, está localizada no Norte da África e faz fronteira com a Itália, próximo à Ilha de Pantalaria e Ilhas Pélagas, além de fazer fronteira a leste e ao sul com a Líbia e a oeste com a Argélia. De clima mediterrâneo com invernos frios e verões quentes e secos o país é muito visitado por sua semelhança com algumas das ilhas gregas. Na região Norte do país encontra-se o Monte Atlas e o único rio do país, o Rio Medjerda, que tem em todo o seu vale o desenvolvimento da agricultura. O país é rico de tradições e cultura e contrasta seus vales e planaltos verdejantes ao norte com o deserto ao sul. Na região de Hammamet, Sousse, Port El Kantaoui e Monastir estendem-se quilometros de belas praias de areia fina, sendo atualmente uma das estâncias balneares mais famosas do país.

Os principais pontos turísticos da Tunísia são:

Chott El Jerid – Lago salgado que atravessa o país de leste à oeste e que permanece a maior parte do tempo seco na sua superfície. No entanto, a um metro de profundidade, há água salgada que aflora à superfície em caso de chuva. Cartago e Douga – são ruínas de antigas cidades. Douga, em melhor estado de conservação, possui vários templos, um grande anfiteatro, termas e casas. Já Cartago, antiga capital cartaginense, foi destruída inúmeras vezes pelos romanos, que reutilizaram o material nela empregado, para outras construções. Restam ainda ruínas das Termas de Antonino. Matmata – está localizada na região sul da Tunísia onde há habitações trogloditas. São habitações escavadas nas escarpas dos montes, ficando praticamente camufladas. Acabam por ser utilizadas tanto como abrigo contra o frio e o calor intenso da região e também contra ataques inimigos.

Deserto de dunas – ao sul da Tunísia, o deserto do Saara tem início com um grande deserto de dunas. Muitos passeios de camelo se originam nessa região.

Museu do Bardo – Localizado na capital Túnis é o museu mais conhecido do país e possui uma vasta coleção de peças arqueológicas, quadros, cerâmicas, pinturas, entre outros. Vale uma tarde inteira de visita no local.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O "Democrático" Iraque

“O Novo e Democrático Iraque”: 2 milhões de viúvas, 1,5 milhão de separadas e 4 milhões de analfabetas

Naual Al Samaraii, ministra de Estado dos assuntos da mulher no Iraque, afirmou em declaração à imprensa que a guerra mentirosa do presidente Bush contra o terrorismo, para a libertação do país e sua “democratização”, não apenas desmantelou o Iraque em sua infra-estrutura básica como também desmanchou a nação por completo. Além de implantar a divisão étnica e religiosa no país, extinta ou, ao menos, adormecida até a invasão, também deixou a mulher iraquiana como nunca se viu antes: completamente arruinada. Aproximadamente dois milhões de mulheres iraquianas ficaram viúvas, além de 1,5 milhão de separadas, em função da falta de perspectivas e da insegurança econômico-familiar, e mais de 4 milhões de analfabetas sem qualquer condição de frequentar as escassas escolas que sobraram depois da guerra.
Na època da “ditadura de Sadam Hussein”, desde a década de 70, haviam desaparecido as diferenças entre homens e mulheres e todos os direitos eram garantidos para que a porcentagem entre esses, na formação acadêmica, fosse igual. Além disso o índice de desempregadas não passava de 2%, e a oportunidade de trabalho era garantida para ambos. Em compensação, as mulheres atualmente sofrem com a completa falta de segurança e com a perda de todos os seus direitos, devido a completa desordem instalada no país. Muitas delas se viram sem nenhuma saída e acabaram se entregando às milícias, tornando-se guerrilheiras; outras optaram por tornarem-se mulheres bomba tendo em vista a falta de perspectiva no futuro. Outras ainda, que se viram repentinamente na rua, acabaram se entregando à todo tipo de desgraça, de modo a garantir o pão do dia-a-dia. De acordo com Samaraii, essa situação tem-se tornado cada vez mais difícil, e tem aumentado o número de vítimas da nova “democracia” americana. De acordo com a ministra, “se o Iraque hoje, ficasse livre da invasão americana e voltasse a ter um governo para cuidar do país, necessitaríamos de dezenas de anos para restabelecer a ordem e para fazer com que as mulheres retornassem à situação em que se encontravam antes da guerra”.

Império de Papel

Império de Papel
*Isssam Dary

A crise financeira atual que assolou o mundo de surpresa causando enormes prejuízos em diversas instituições financeiras, nasceu nos Estados Unidos e foi causada principalmente pela falta de credibilidade. Devido à esse fato precisamos parar para refletir um pouco e nos perguntarmos o que restou da força e do peso de um país do tamanho dos Estados Unidos após oito anos de governo dos novos conservadores. Como era o mundo antes e como está hoje? E como os demais países no restante do mundo olhavam e avaliavam os Estados Unidos e como o fazem atualmente?
Se começarmos a responder essas questões do final, ou seja, da crise financeira que assola o mundo hoje, perceberemos que há uma unânime acusação contra os Estados Unidos como causadores da crise, sendo que esse também perdeu para sempre sua posição como grande líder econômico mundial. Não somos especialistas em economia, mas os especialistas que entendem do assunto afirmam que os Estados Unidos caíram e caíram feio em função da política estúpida praticada pelo atual governo. Podemos ver que antes dessa atual crise o mundo não tinha saído completamente de outra crise mundial, a de alimentos onde o etanol era o grande vilão. Podemos observar que tanto a crise financeira quanto a crise de alimentos, assim como qualquer outra não passa de uma fase das várias faces da política dos novos conservadores que dirigiram o mundo para essa catástrofe.
Um exemplo disso é o que eles chamam de guerra contra o terrorismo, uma das bases da política praticada pelo governo de Washington e que dirigiu o mundo para mais e mais e mais terrorismo. Ao invés desse governo destruir a organização “Al Qaeda”, denominada por eles como a “cabeça do terror”, vemos que essa organização ampliou suas ações nos quatro cantos do mundo e começou a atacar tanto nos grandes centros mundiais quanto nas pequenas cidades do terceiro mundo. Após suas ações atingirem Nova York e Washington, atingiram também Londres, Madrid, Paris, Ankara, Istambul e diversas outras capitais, inclusive de países árabes.
Ao invés dos americanos extinguirem a organização Talibã, como eles haviam dito, e motivo pelo qual invadiram o Afeganistão, o governo norte-americano nomeou um governo afegão que inicou as negociações com os Talibã; em seguida os americanos admitiram negociar com o Talibã e, atualmente, o Talibã exige que essas negociações sejam diretamente com o governo norte-americano, sem que haja nenhum intermediário, nem mesmo o governo afegão, o que levou o governo norte-americano a implorar ajuda à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para o envio de tropas, de modo a garantir a estabilidade e a ordem no Afeganistão. O terrorismo, durante os últimos oito anos do governo Bush encontrou finalmente o bom clima e a terra fértil para crescer e se espalhar e, quem procurar as causas, sem dúvida chegará imediatamente a Washington, isso claro, se ele for coerente e livre de qualquer manipulação.
Então, o que restou do nome dos Estados Unidos e seu governo que desenhou suas políticas e estabeleceu guerras baseadas na mentira e na fabricação de desculpas, até que tornou a mentira a principal base da política e a verdade, se existiu, virou apenas coincidência?. Será que o mundo esquecerá como foi destruído um país e uma nação independente como o Iraque e como a desordem se espalhou nele alimentando o fanatismo religioso entre a nação, baseada na mentira de que esse país possuía armas de destruição em massa - logo em seguida veio a confissão do governo norte-americano de que o argumento havia sido fabricado e de que tudo não passava de uma mentira - e posteriormente quando o então ministro do exterior Colin Powell veio à público pedir desculpas ao mundo e ao Iraque, após a morte de mais de 1 milhão de iraquianos inocentes?
O que restou da moral de um país como os Estados Unidos quando vêm praticar a mentira de um lado e a violação dos direitos humanos de outro, de Abu Ghraib a Guantânamo e ao próprio interior dos Estados Unidos onde são praticadas a escuta ilegal e as detenções até mesmo dos próprios cidadãos norte-americanos, de qualquer origem, não somente árabes ou muçulmanos?
Cadê o símbolo da paz, liberdade e democracia que os novos conservadores do governo Bush vem levantando durante os anos passados? Onde estava esse governo vendo a paz ser assassinada na mão do terrorismo israelense e nem sequer se manifestou, embora ele estivesse adotando a causa da paz, sendo padrinho dos tratados desde Oslo até Anápolis e tantos outros que não viram a luz?.
A liberdade pela qual eles tanto se encantaram tornou-se a invasão e a colonização dos países e o cala-a-boca dos opositores até dentro da própria América, onde quem se levantou frente à ordem do governo norte-americano, foi classificado como parte do eixo do mal, como disse o próprio Bush, porta-voz dos novos conservadores: “quem não está conosco está contra nós”. Então essa é a democracia que eles querem exportar para o mundo? Fazer com que as nações apenas obedeçam as suas vontades e desejos? E quem não obedecer se transformará em terrorista e inimigo da humanidade como aconteceu com o Hamas na Palestina?
Essas são algumas das ralizações dos novos conservadores que governaram a Amércia e trouxeram para o mundo as catástrofes e desgraças atuais. Os Estados Unidos, considerados até então a nação mais forte do mundo, responsável pela segurança e paz mundiais, tornou-se a propulsora de guerras e a responsável pela desordem. Foi assim que os Estados Unidos se tornaram um grande império, um império de papel.
O governo Bush, que todos os americanos concordam que foi o pior da história da nação, fincou a base da destruição e da desgraça e contribui para que o império desmoronasse e o que nós presenciamos hoje, seja a crise política, econômica ou militar é a maior prova de que esse império ruiu o que, sem dúvida, será catastrófico para todo o mundo e levará anos para que nos livremos do seu efeito.
* Issam Dary é jornalista do Teshrin, Jornal da Síria.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

As Belezas da Síria



Síria, berço da civilização

A República Árabe da Síria é hoje um país moderno, desenvolvido, não deixando nada a desejar a países do Primeiro Mundo. Localizada no Oeste da Ásia e banhada pelo Mar Mediterrâneo, faz fronteira com o Líbano, Palestina, Turquia, Jordânia e Iraque.
Com uma área de 185.180 km² e uma população de aproximadamente 18 milhões de pessoas, tem uma geografia muito diversificada, com uma grande variedade de montanhas, planícies férteis, áreas desérticas e um litoral de 183 quilômetros, é a porta de entrada para o Oriente. Esta variedade de acidentes geográficos se traduz numa igual variedade climática. Sua posição fez dela ter 3.500 espécies animais e vegetais próprias, hienas, coelhos-do-mato, raposas, águias, falcões e — claro — os belos cavalos árabes.
Suas principais cidades são Damasco, Aleppo, Homs, Hama, Ladhiqiyya, Tartus, Dara‘a e Deir Ez-Zor. E a população hoje é composta em 90% de árabes, 5,9% curdos, 2,3% armênios além de outras etnias. O idioma oficial é o árabe, embora o francês e o inglês sejam amplamente compreendidos. As minorias falam ainda suas respectivas línguas, e, em algumas regiões, como a cidade de Maalula, fala-se ainda o aramaico, língua utilizada por Jesus Cristo. A Síria é possui inúmeros pontos históricos e museus ao ar-livre e tem o maior campo arqueológico do planeta — é o testemunho da história das inúmeras dinastias que estiveram na região.
A educação, uma das prioridades do governo, é totalmente gratuita. O primário dura seis anos e é obrigatório. O preparatório dura outros três. O colegial dura três anos e divide-se em dois: científico e literário. No país, funcionam quatro universidades (Damasco, Aleppo, Tishrin (em Ladhiqiyya) e Al Baath (em Homs e Hama).
Seu sistema de governo é presidencial democrata, no qual o presidente é eleito a cada sete anos pelo voto direto do povo. O Legislativo é composto pela Assembléia Geral do Povo, com 250 membros, eleitos pelo voto direto a cada quatro anos. Sua moeda é lira síria (câmbio: US$ 1 = 50 liras). A inflação não supera 3% ao ano. O Produto Interno Bruto (PIB) do país, de US$ 19,4 bilhões, cresceu 5,7% ao ano, no período 1990-1999.
A atividade agropecuária corresponde a cerca de um terço da economia. Os principais destaques são o algodão, as frutas, verduras, legumes e criações de caprinos, ovinos e bovinos. Os destaques na indústria são a petroquímica, manufaturas de borracha e de plástico, têxtil, vestuário, calçados e couro, alimentícia, bebidas e tabaco. Na exploração mineral, destacam-se o petróleo, fosfatos, gás natural, minério de ferro.
A culinária da Síria oferece diversos pratos que se diferenciam da culinária árabe tradicional, já que nela se mistura a típica e rica comida da Bacia do Mediterrâneo, com pratos que enchem os olhos e o gosto do apreciador. Ou seja, a um só tempo, tem-se diversidade da culinária mediterrânea e os fortes temperos da reconhecida comida árabe. Os doces feitos com água de flores, amêndoas, tâmaras e damascos fazem Deus até perdoar a gula.


Atrações
A Síria possui o maior mercado a céu-aberto do mundo: é o Suq Al Tawil, em Damasco, onde São Paulo aceitou o Cristianismo após ter tido uma visão. No Suq Al Tawil é dividido em setores, variando desde o comércio de ouro e outros metais preciosos, passando por tecelagens, tapeçarias, mosaicos das magníficas formas e designs árabes, comidas típicas, artesanato, temperos, perfumes, artigos para perfumistas, além de tudo que se puder precisar em vestuário.
A Síria hoje recebe todos seus visitantes de braços abertos, colocando à sua disposição a mais moderna infra-estrutura para que eles se deliciem com todo o conforto. Além de bons hotéis, a Síria possui umas das melhores malhas rodoviárias do mundo, ligando o país a seus vizinhos. Para quem gosta de viver imerso na história, a Síria tem muito a oferecer. Por onde se anda, um novo ponto histórico se revela. De castelos, fortalezas, igrejas, mesquitas, teatros, tudo colabora para realçar a beleza natural que Deus lhe concedeu.

Cidades da Síria



Homs

Terceira cidade mais importante da Síria, Homs — com cerca de 800 mil habitantes —é a terra de origem da maioria dos imigrantes sírios no Brasil. Situada a 160 quilômetros ao norte da capital, Damasco, Homs é conhecida como um centro agrícola e industrial, famoso com suas refinarias de petróleo e açúcar, mas também detentora de belezas naturais e de um povo acolhedor e hospitaleiro.
Na Antigüidade, Homs era chamada Emesa e abrigava o grande templo ao deus Baal (Helios, em grego) e se tornou conhecida quando, em 218 d.C., um dos sacerdotes deste tempo, Heliogábalo, se tornou imperador romano. O reino de Palmira, nas proximidades de Emesa, foi conquistado no ano 272 pelos romanos, e durante séculos permaneceu sob domínio greco-bizantino. Em 636, os árabes conquistaram Emesa e deram-lhe o novo nome.
O líder guerreiro Khaled Ibn Al Walid governou a região e ali morreu; em sua homenagem, uma mesquita com o seu nome foi erigida sobre seu túmulo (veja detalhes na página 10). Homs também é conhecida por abrigar a reserva natural de Al Mimas, rica em espécies animais e vegetais e um dos locais mais aprazíveis do país pela salubridade de seu ar. Cortado pelas águas do Rio Oronte (Al A‘asi), Al Mimas se tornou famosa por servir de ambientação para as obras de Dik Al Jin Al Homsi, poeta romântico que viveu entre os séculos VIII e IX. Dik Al Jin deu o nome de Al Mimas (O Mimo) ao local que o inspirava em sua atividade.
Herdeiro de um passado glorioso, o povo de Homs nem por isso deixa de ser aberto e jovial, pelo contrário, são famosas a sua hospitalidade e sua generosidade. O natural de Homs (homsi) é também destemido, embora carregue uma fama — indevida — de ser excessivamente ingênuo. As mulheres da cidade são extremamente encantadoras e famosas com seus olhos com pálpebras alongadas (‘uyun al maha´, olhos de gazela).
Wadi Al Nadara
Uma das regiões mais conhecidas de Homs é Wadi Al Nadara (Vale Verdejante), formado por uma série de pequenos rios que cortam uma cadeia de montanhas ricas em vegetação e onde se localizam diversas cidades de pequeno e médio porte. É especificamente desta região que foram “enviados” emigrantes sírios para países como França, Estados Unidos e Austrália, além do Brasil.
Rumando de Homs na direção ao Litoral, a primeira parada é o Crac de Chevaliers (Qal‘at Al Hosn), castelo construído pelos cruzados e que se encontra num incrível estado de conservação. Foi edificado entre 1150 e 1250 pela Ordem dos Cavaleiros Hospitalários sobre uma antiga fortaleza, e é possível que tenha alojado um exército de até 4 mil homens. O castelo resistiu a vários ataques, inclusive de Saladino, mas foi conquistado pelo Sultão Baybars em 1271. Hoje muito conhecido por ser a maior e mais bem preservada cidadela medieval, o Crac de Chevaliers atrai turistas de todo o mundo, o que levou o governo sírio a criar uma série de facilidades de hospedagem e acesso ao local.
Seguindo pelo vale, chega-se a um dos mais conhecidos santuários da Síria, o Mosteiro de São Jorge (Deir Mar Jurjus), construído por eremitas no quinto século da Era Cristã. O mosteiro tem duas capelas; uma delas foi construída no século XIII e contém ícones feitos sobre madeira de ébano, enquanto outra remonta ao século XIX. No local, está preservado um documento escrito pelo califa Omar Ibn Al Khatab que determinava que o local, por ser santo, fosse preservado contra qualquer invasão ou ameaça.


Marmarita

Mais adiante no vale, encontra-se uma cidade que se destaca pelo bom clima e pelo alto nível cultural de seus habitantes: Marmarita. A ocupação do local remonta à alta Antigüidade, e seu nome parece provir de Marmanitha, o que significa “deusa das deusas” na língua do povo semita que habitava o lugar. Outra corrente ainda afirma que o nome provém de Marmarato, que significa “ponto de observação”, ou “a montanha alta”, em siríaco, pois do local é possível observar toda a planície litorânea entre Trípoli e Ladhiqiyya.
Embora não haja registros precisos sobre o passado remoto, é certo que um terremoto no século XVI atingiu violentamente Marmarita, fato que obrigou a uma reconstrução quase que completa da cidade. A rota comercial e militar que por ali cruzava permitiu com que estrangeiros se instalassem sucessivamente na região, o que acabou criando um ambiente aberto e receptivo que propiciou o estabelecimento de intelectuais na cidade.
Na nova era pós-terremoto, Marmarita se converteu num ponto de encontro de homens de idéias. Entre as famílias que criaram tradição na intelectualidade síria estão os Yázigi, que teve um dos seus ramos emigrando para o Brasil e cultivando aqui a tradição dos antepassados por meio de uma rede de escolas de inglês. A cidade também famosa por organizar um animado Carnaval nos dias 14 e 15 de agosto, uma tradição de 27 anos. A idéia festa foi trazida por um emigrante que se estabeleceu em Brasília e resolveu incorporar a comemoração tupiniquim no calendário de festas na Síria.



Cavalo Árabe

Origem: É uma das mais puras e antigas raças de cavalos do mundo e que praticamente entrou na formação de quase todas as raças modernas. Selecionada no deserto da Península Arábica, entre o mar Vermelho e o Golfo Pérsico, por onde vagavam algumas tribos nômades; a quem se deve a pureza sangüínea na seleção do cavalo árabe e a importância dada às éguas mães - Koheilan, Seglawi, Ibeion, Handani e Habdan, as cinco éguas que serviram de matrizes para as cinco principais linhagens que compõe a raça Árabe até os nossos dias.

Características: Cavalo com altura média de 1.50m, podendo chegar até 1.58m, possui cabeça de forma triangular com perfil côncavo, orelhas pequenas, olhos grandes arredondados e muito salientes, narinas dilatadas, ganachas arredondados, boca pequena, pescoço alto e curvilíneo em sua linha superior, peito amplo, tórax amplo, dorso e lombo médios, garupa horizontal e saída de cauda alta que permanece elevada durante o movimento. Seu trote e galope são rasteiros, amplos e cadenciados, com muito garbo, tendo temperamento muito vivo e grande resistência. As pelagens básicas são alazã, castanha, tordilha e preta.

Aptidões: Pelas suas características são aptos aos esportes hípicos de salto e adestramento em categorias intermediárias, hipismo rural, enduro e trabalhos agropecuários.
Sendo o ANDALUZ a mais antiga raça do ocidente, seu parente oriental, tem sua história passada nos desertos do Irã, a antiga Pérsia. Símbolo de status naquela época, ele era o meio de transporte e o cavalo de batalha dos grandes guerreiros de turbantes coloridos e vestimentas de sêda. Parte da história da região mais conturbada do planeta, pode ser "contada" pelo cavalo Árabe.
Presente dos Sultões aos mais bravos guerreiros, a raça teve sua trajetória até os dias de hoje, passando por vários países do mundo como o melhor raçador e apurador de linhagens que se teve conhecimento.

Padrão Racial: Dotado de uma resistência física invejada, o Árabe é um cavalo impetuoso, de temperamento nervoso e agitado, sua altura média é de 1.50m. Com locomotores de aparência fina e resistente; seu corpo exuberante e de musculatura compacta, mas sem excessos, exibe um pescoço em forma de anzol e uma cabeça com base larga, narinas finas, sempre abertas e uma concavidade no osso frontal. Suas cores inicialmente eram o branco e o negro, mas nos dias de hoje já se encontram todas as nuances e padrões comuns nos eqüinos. Quando em movimento ou em situações de excitação, seu aspecto leve é realçado pelo trote cadenciado com a elevação da cauda.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Delícias da Cozinha Árabe

Algumas receitas saborosas da cozinha árabe para incrementar o cardápio.

Pão do Ramadan

Ingredientes para 02 pães:

4 copos de farinha

6 g sal
15 g de fermento padeiro
350 ml de água
5 g de açúcar
1 copo de farinha integral para polvilhar a mesa de trabalho

Para guarnecer:
1 gema
sementes de sésamo preto, linhaça ou gergelim

Preparo:
Dissolva o fermento de padeiro e o açúcar na água. Coloque a farinha e o sal numa mesa ou bancada. Abra um buraco no centro da farinha. Adicione a mistura do fermento, amasse bem e deixe repousar durante 10 minutos. Polvilhe a massa com um pouco de farinha e trabalhe-a muito bem com as mãos durante 10 a 12 minutos. Coloque-a num recipiente fundo e coberto e deixe levedar durante uma hora. Polvilhe uma mesa ou bancada com farinha integral e coloque aí a massa. Amasse bem a massa. Vá polvilhando a mesa de trabalho com a farinha integral. Divida a massa em duas porções iguais e abra-as com as mãos, dando-lhes uma forma redonda. Unte duas formas redondas com azeite ou óleo e polvilhe-as com farinha integral. Coloque a massa em toda a extensão da forma. Pincele com a gema de ovo e polvilhe com sementes de sésamo e sésamo preto. Deixe repousar durante 30 minutos à temperatura ambiente. Leve para assar em forno pré-aquecido a 220º.

Arroz com Carne Moída e Fava Verde

Ingredientes:
500g de carne moída
½ kg de fava verde
2 copos de arroz
1 cebola média picada
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de chá de sal
½ colher de chá de canela em pó
4 ½ copos de água
Para decorar:
½ copo americano de pinole frito ou se preferir caju frito ou amêndoa frita.

Preparo:
Refogue a cebola na manteiga até ficar dourada
Acrescente a carne e a canela, deixe até cozinhar
Junte a fava e refogue por 5 minutos
Acrescente a água, o sal e deixe por mais 10 minutos cozinhando
Acrescente o arroz e tampe a panela, deixe por 5 minutos em fogo alto, diminua o fogo e deixe por mais 20 minutos
Sirva quente e decore com o pinole levemente frito.



Abobrinha Recheada

Ingredientes:
· 1 kg de abobrinha pequena sem a cabeça
· 300g de carne moída
· 2 cebolas picadas
· 3 dentes de alho amassados com uma pitada de sal
· ½ colher de chá de hortelã seca
· 1 colher de chá de sal
· ¼ de colher de chá de pimenta do reino
· ¼ de colher de chá de canela em pó
· 1 colher de sopa de melaço de romã
· ½ xícara de café de suco de limão
· 4 colheres de sopa de manteiga ou margarina
· 2 ½ copos americanos de água

Para decorar:
· ¼ de colher de chá de pinole frito

Preparo:
E muito comum confundir esta receita com o Shekh El Mehchi, a abobrinha ao molho de coalhada, até famosos cozinheiros no mundo árabe tendem a fazer essa confusão. Mas a Ablama não tem coalhada. E se prepara da seguinte forma:
1. Retire o miolo da abobrinha e reserve a abobrinha. 2. Frite a cebola com a metade da margarina, acrescente a carne e refogue por 10 minutos, acrescente o sal, a pimenta e a canela.3. Recheie as abobrinhas com a mistura da carne refogada.4. Frite a abobrinha recheada com a outra metade da margarina e deixe secar em papel absorvente.5. Em uma panela coloque as abobrinhas com a parte aberta para cima e acrescente a água, o alho, a hortelã, o melaço, o suco de limão e leve ao fogo médio por 30 minutos. Decore com pinole. Sirva quente com arroz.
Obs: para retirar o miolo da abobrinha costuma-se usar um utensílio próprio, o perfurador de abobrinha, mas é importante lembrar que não se deve perfurar a abobrinha pelos dois lados ao retirar o miolo.
Dica: para não perfurar a base das abobrinhas, meça com o próprio perfurador pelo lado de fora o tamanho da abobrinha e marque com o dedo no perfurador até onde você pode perfurar a abobrinha.



Pão Sírio

Ingredientes:
4 copos americanos de farinha.
- ½ colher de sopa de fermento biológico.

- 1 colher de sopa de açúcar.

- 1 colher de chá de sal.
- 1 ½ de água (pode variar)

Preparo:
Em um reservatório fundo, misture bem a farinha e o sal.
Misture a parte o fermento, o açúcar e meio copo de água na temperatura ambiente.
Faça uma abertura no centro da farinha e coloque nela a mistura acima, deixe o reservatório coberto sem misturar o conteúdo por dez minutos, quando retornar a mistura liquida deve apresentar uma espuma.
Comece a misturar a farinha com a mistura do fermento e a água restante, o uso da água depende da umidade ambiente e do tipo de farinha por isso é impossível predeterminar a quantidade exata de água, mas a massa deve ficar mais úmida do que a massa de pizza.
Deixe a massa descansar por 10 minutos.
Divida a massa em porções medias e solve em formato de bolas com o uso de um pouco de farinha, deixe descansar as bolas por 3 horas.
Abra as bolas da massa com o auxílio de farinha numa espessura de aproximadamente meio centímetro.
Abra um pano de cozinha limpo em uma numa bandeja, polvilhe o pano com um pouco de farinha, distribua bem com as mãos, coloque o disco da massa aberto no pano com farinha, polvilhe mais farinha acima do disco e distribui bem, cubra o mesmo com o mesmo ou outro pano, e repita o processo construindo camadas dos discos separadas pelo pano e pela farinha.
Deixe descansar em um lugar aquecido (não no forno quente) por 20 a 25 minutos.
Pré-aqueça o forno para a temperatura de 300 graus ou maior.
Descubra o primeiro disco coloque individualmente no forno até ele estufar e ficar dourado por ambos os lados. De preferência use a própria base do forno para assar os pães.
Outro modo pode ser feito com uma panela muito aquecida no fogão na qual você coloca o disco usando o próprio pano em que se apóia e tira o pano logo em seguida.
pode ser necessário virar o pão enquanto assa.


Beringela com Tomates

Ingredientes:

6 berinjelas grandes e redondas
4 tomates maduros
Suco de 1/2 limão
2 colheres de sopa de azeite
1 dente de alho amassado
1 colher de café de sal
1 cebola pequena ou 1/2 maço de cebolinha

Preparo:
Assar as berinjelas espetadas num garfo ou espeto
virando-as de todos os lados.A casca das berinjelas irão queimar,
o que é normal.
Quando as berinjelas estiverem assadas, deixe que esfriem.
e retire toda a casca queimada e corte em quadrados.
Misture com os tomates também cortados grandes.
Acrescente a cebola ou cebolinha cortada bem fininha.
Temperar com o alho, o azeite, o sal e o suco de limão.
Serve 6 a 8 pessoas.



Chich Barak

Ingredientes
SOPA:

2 litros de coalhada líquida
2 litros de água
1 ovo
1 colher de sopa de farinha de trigo
3 dentes de alho amassados com sal
1 colher de café de hortelã seca ou um galho natural

MASSA:
1/2 Quilo de farinha de trigo
Água necessária para ligar a massa
Sal
Pode-se usar massa pronta (capelleti ou ravioli)

RECHEIO:
1/2 Quilo de carne moída
1 cebola grande cortada fina
1 xícara de café de snubar (pinhãozinho árabe)
Sal
Temperos a gosto


Makduss (Beringela com Azeite)

Ingredientes:
1 Quilo de mini berinjelas
1/2 quilo de nozes picadas
2 colheres de sopa de sal
1/2 litro de azeite ou mais
1 pimenta vermelha fresca

Preparo:
Cozinhar as berinjelas, com os cabinhos, por 1/2 hora.
Tirar da água quente e lavar na água fria, deixando escorrer.
Rechear cada uma com as nozes picadas com sal e pimenta.
Arrumar as berinjelas bem juntinhas num vidro esterilizado e
cobrí-las com azeite.
Colocar a pimenta vermelha e fechar o vidro, bem fechado.
Consumir 5 a 7 dias depois.

Preparo:

Trabalhe a massa fazendo bolinhas pequenas e finas.
Coloque o recheio crú dentro das bolinhas e
leve ao forno por alguns minutos somente para adquirir
firmeza. Leve a coalhada ao forno junto com a água e mexa.
Misture a farinha de trigo com o ovo ligeiramente batido e
junte com a coalhada, mexendo sempre na mesma direção.
Coloque a massa e deixe cozinhar.
Por último, refogue o alho, sal e hortelã e coloque na sopa.

Dicas: Sirva quente com arroz branco ou arroz de aletria
Serve 8 pesoas.



Manuch Bi Zaatar (Pão com Zaatar)
PS: Pão sírio com azeite e Zaatar, uma junção de temperos tipicamente árabes que têm um sabor marcante e delicioso, além de serem muiot aromáticos)

Ingredientes:
1 Quilo de farinha de trigo
1 copo de leite de morno.
2 tabletes de fermento biológico
1 copo de água morna
1 colher de sopa de sal
1/2 copo de açúcar
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de óleo
2 ovos

Preparo:
Misturar o fermento, o açúcar, o óleo, a manteiga, os ovos, o leite
morno e deixar fermentar.
Junte a farinha, a água e amasse até conseguir uma massa lisa.
Deixe descansar até dobrar o volume.
Fazer bolinhas do tamanho de uma bola de tênis,
abrir com os dedos colocar 1/2 colher de sopa de zaatar misturado
com azeite
Colocar numa bandeja untada com óleo e assar em forno quente.
Rende de 12 a 15 pizzas.

Dica:
Servir quentes, acompanhadas de azeitonas verdes,
folhas de hortelã, rodelas de cebola e rodelas de tomate!



Alcachofras na Laranja

Ingredientes:
• 6 alcachofras

• 1/2 kg de carne moída

• pimenta doce

• snoubar (pinhole)

• suco de 1 laranja azeda

sal

Preparo:
Lave e cozinhe as alcachofras. Depois, tire os pelinhos
das alcachofras e refogue-as na manteiga.
Recheie as alcachofras com a carne refogada na manteiga
e temperada com sal, pimenta doce e snoubar. Junte às
alcachofras um pouco de água morna e o suco da laranja azeda.
Deixe cozinhando em fogo brando até secar o líquido.



Arroz Doce Sírio

Ingredientes:
• 1/2 xícara (chá) de arroz
• 1 litro de leite
• açúcar a gosto
• água de flor de laranjeira

Preparo:
Leve para cozinhar em fogo brando, o arroz no leite
mexendo sempre, para que não grude no fundo da panela.
Quando o arroz estiver cozido, adoce à vontade, coloque
um pouco de água de flor de laranjeira e despeje
numa travessa. Pode ser servido com compota de damasco.







segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Moda Feminina das "Arábias"

"Abay" A Vestimenta que vai ao trabalho e à festa
Mulher é mulher em qualquer parte do mundo e roupa é uma das preferências mundiais. Por isso colocamos aqui alguns mdelitos usados nos países árabes pelas mulheres muçulmanas. Conhecidos como "abay" esses vestidos são feitos de seda, crepe, algodão entre outros, dependendo da estação do ano. As muçulmanas usam a vestimenta com o "hijab" uma esécie de lenço que cobre toda a cabeça, como esse da foto ao lado. Aqui no occidente porém, podemos usar um pouco de criatividade e acessórios bem combinados e levar esses modelos com estilo e elegância à uma festa, por exemplo... sem a necessidade de usar o véu.
Os "abays" do dia-a-dia são de tecidos leves, de bom caimento e, na maioria das vezes, tons uniformes e lisos. Já os que se destinam às ocasiões especiais são, em geral, ricamente bordados com pedras e fios de ouro (dependendo do país), e de cores mais atrativas como o vermelho e dourado.









































sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Igreja Católica Ortodoxa - Do Oriente para o Mundo

A Origem da Igreja Ortodoxa - da Palestina para o Mundo

O Cristianismo originou-se na Palestina, e difundiu-se rapidamente por todo o Mediterrâneo sendo, ao final do quarto século, reconhecido como a religião oficial do novo Império Romano ou Império Bizantino. No contexto histórico, foi um movimento religioso unificado. O Cristianismo Católico Ortodoxo permaneceu com sua essência original. Seus cinco maiores centros administrativos estavam localizados em Roma, Constantinopla (atualmente Istambul), Alexandria, Antioquia e Jerusalém. A definição da doutrina e normas cristãs foi conseguida através dos grandes Concílios Ecumênicos, o primeiro dos quais foi reunido em 325 A.C.

Fundada por Cristo e na fé de Seus doze Apóstolos, a Igreja Ortodoxa nasceu no ano 33 da era cristã, dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo apareceu aos Apóstolos reunidos no Cenáculo. Surgiu na Palestina com Jesus Cristo e expandiu-se com os Apóstolos. Desde seu nascimento, tem padecido e sofrido terríveis perseguições desde o Império romano, passando pelo muçulmano turco, até nossos dias. Foi na cidade de Antioquia onde os primeiros crentes em Jesus Cristo começaram a chamar-se, pela primeira vez, Cristãos, denominação usada até hoje. Logo após, a pregação cristã chegou até Roma, capital do Império Romano, onde o Apóstolo São Paulo formou a primeira comunidade cristã, constituída de várias famílias. Da cidade de Roma, o Evangelho foi propagado para todo o Ocidente e outras partes do mundo.

A administração dos cristãos era exercida pelos bispos; aquele que mais autoridade tinha em sua região, usava o título de Patriarca, sendo cinco patriarcados nos primeiros séculos: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Todos eles, com iguais direitos, eram independentes na administração de suas respectivas regiões e, iguais entre si. A mais alta autoridade da Igreja Cristã era, e ainda continua a sê-lo, o Concílio Ecumênico, cujas decisões são obrigatórias para toda a Igreja. O triunfo do Cristianismo se determinou no terceiro século após a morte de Cristo, motivado pela paz decretada por Constantino, Imperador de Roma.
Atualmente a Igreja Ortodoxa é uma comunhão de Igrejas autogovernadas, independentes administrativamente, mas unidas em seus dogmas, fé e espiritualidade. Todas reconhecem o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, que é reconhecido como "primus inter pares", primeiro entre iguais. Todas têm comunhão umas com as outras, porém o assunto interno de cada uma é administrado pelo bispo responsável por aquela igreja. Todas têm igual responsabilidade quanto ao ato de propagar e preservar a fé e a Igreja Cristã. Além dos quatro antigos Patriarcados, com suas várias subdivisões geográficas e eclesiásticas, também há muitas Igrejas Cristãs Ortodoxas independentes. Igrejas Ortodoxas autônomas menores e missões podem ser encontradas em todos os continentes ao redor do mundo.


Diferentes Denominações.
Há várias designações para a Igreja Ortodoxa e vai de acordo com a localidade e a época do seu surgimento em cada região. Esse é um dos traços marcantes da igreja que vem fazendo sua história há mais de 2.000 anos. A palavra "Ortodoxa" é derivada de duas pequenas palavras gregas: "orthos" que significa correta e "doxa" significando fé ou glorificação. É também denominada "Igreja Grega" porque o grego foi a primeira língua da Igreja Cristã antiga, através da qual nossa Fé foi transmitida. O Novo Testamento foi escrito em grego, e os primitivos escritos dos antigos seguidores de Cristo eram em língua grega. É também conhecida como "Igreja Oriental" para distinguí-la das Igrejas do Ocidente. Isso por que a influência da igreja estava concentrada na parte oriental do mundo cristão, além do fato de que boa parte dos seguidores não necessariamente era de origem grega. Dessa forma, os Cristãos Ortodoxos por todo o mundo usam vários títulos étnicos ou nacionais: "gregos", "russos", "sérvios", "romenos", "ucranianos", "búlgaros", "antioquinos", "albaneses", "cárpato-russos", ou de forma mais abrangente, "Ortodoxos Orientais":

No Credo Niceno de fé a Igreja é definida como a "Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica": "Una" porque apenas pode haver uma só Igreja verdadeira, com um só chefe que é Cristo. "Santa" porque a Igreja procura santificar e transformar seus membros através dos Sacramentos. "Católica" porque a Igreja é universal e tem membros em todas as partes do mundo. "Apostólica" porque sua doutrina está estabelecida sobre os fundamentos colocados pelos Apóstolos, de quem a Igreja recebeu seus ensinamentos e autoridade sem ruptura ou mudança .

As diferentes denominações têm seus limites, se considerarmos o fato de que atualmente o cristianismo ortodoxo não está limitado ao Oriente, ao contrário, há inúmeros ortodoxos cristãos que vivem no Ocidente e que cada dia têm se tornado mais integrado de forma espiritual, intelectual e cultural ao Ocidente, assim como a igreja tem se adequado aos padrões de vida dos ocidentais, não perdendo suas características e formação básica, mas expandindo seus ensinamentos ao mundo ocidental.

As Diferentes Doutrinas e os Sacramentos da Igreja Ortodoxa

A principal diferença entre a Igreja Ortodoxa e a Católica Romana constitui-se no fato da infalibilidade papal e da pretensa supremacia universal da jurisdição de Roma, que a Igreja Ortodoxa não admite, pois ferem a Sagrada Escritura e a Santa Tradição. Existem, ainda, outras distinções, relacionadas em dois grupos básicos: diferenças gerais e diferenças especiais.

Diferenças Gerais
São dogmáticas, litúrgicas e disciplinares, sendo elas: A Igreja Ortodoxa só admite sete Concílios; aceita apenas a procedência do Pai; a Sagrada Escritura e a Santa Tradição representam o mesmo valor como fonte de Revelação; a consagração do pão e do vinho, durante a missa, no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, efetua-se pelo Prefácio, Palavra do Senhor e Epíclese; considera a infalibilidade uma prerrogativa de toda a Igreja e não de uma só pessoa; entende que as decisões de um Concílio Ecumênico são superiores às decisões do Papa de Roma ou de quaisquer hierarquias eclesiásticas; não concorda com a supremacia universal do direito do Bispo de Roma sobre toda a Igreja Cristã; reconhece somente uma primazia de honra ou uma supremacia de fato; a Virgem Maria, igual às demais criaturas, foi concebida em estado de pecado original; a Igreja Ortodoxa repele a agregação do "Filioque”; nega a existência do limbo e do purgatório; admite a existência de um Juízo Universal para apreciar o destino das almas, imediatamente, logo após a morte; o Sacramento da Santa Unção pode ser ministrado várias vezes aos fiéis em caso de enfermidade corporal ou espiritual; o ministro comum do Sacramento do Crisma é o Padre; não admite a existência de indulgências; no Sacramento do Matrimônio, o Ministro é o Padre e não os contraentes; em casos excepcionais, ou por graves razões, a Igreja Ortodoxa acolhe a solução do divórcio; são distintas as concepções teológicas sobre religião, Igreja, Encarnação, Graça, imagens, escatologia, Sacramentos, culto dos Santos, infalibilidade, Estado religioso.


Diferenças Especiais
Substitui algumas diferenças disciplinares ou litúrgicas que não transferem dogma a doutrina: na Igreja Ortodoxa, só se permitem ícones nos templos; os sacerdotes ortodoxos podem optar livremente entre o celibato e o matrimônio; o batismo é por imersão; no Sacrifício Eucarístico, usa-se pão com levedura; os calendários ortodoxos são diferentes, especialmente, quanto à Páscoa da Ressurreição; a comunhão dos fiéis é efetuada com as espécies, pão e vinho; não existem as devoções ao Sagrado Coração de Jesus, Corpus Christi, Via Crucis, Rosário, Cristo-Rei, Imaculado Coração de Maria e outras comemorações semelhantes; o processo da canonização de um santo conta com a atuação da maior parte do povo no reconhecimento de seu estado de santidade; existem, somente, três ordens menores na Igreja Ortodoxa: leitor, acólito e sub-diácono; o Santo Mirão e a Comunhão na Igreja Ortodoxa se efetuam imediatamente após o Batismo; na fórmula da absolvição dos pecados e no Sacramento da Confissão, o sacerdote ortodoxo absolve não em seu próprio nome, mas em nome de Deus; a Ortodoxia não admite o poder temporal da Igreja.A Santa Igreja Católica Apostólica Ortodoxa conservou os dez mandamentos da Lei de Deus em sua forma original, sem a menor alteração.


Sacramentos
Os principais sacramentos da Igreja Ortodoxa são: o Batismo, Crisma, Sagrada Comunhão, Confissão, Unção, Matrimônio e Ordens Sacras. Podem ser recebidos por um cristão ortodoxo de qualquer nacionalidade e em qualquer templo da Igreja Ortodoxa. Os quatro primeiros são obrigatórios, os três últimos, opcionais.

Batismo: O Batismo na Água de adultos e crianças é celebrado pela tríplice imersão em nome da Santíssima Trindade. É uma iniciação na Igreja, perdão dos pecados e início da vida Cristã.

Crisma: O Sacramento do Crisma (Confirmação), de conformidade com o costume antigo, é ministrado imediatamente após o batismo como um sinal dos divinos dons do Espírito Santo para o novo Cristão.

Sagrada Comunhão: A Sagrada Comunhão, conhecida como a Divina Liturgia, é o culto principal e é celebrada todos os Domingos e Dias Santos durante o ano litúrgico. A Ortodoxia conserva uma forte concepção sacramental. Os Sacramentos são sinais visíveis de uma invisível Graça Divina. Os elementos de pão e vinho na Sagrada Eucaristia são aceitos como sendo o verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus Cristo recebidos para a remissão dos pecados e a vida eterna.

Confissão: ou Sacramento de Penitência, é considerada necessário para o desenvolvimento e crescimento espiritual de um fiel. Geralmente é conduzido privadamente, na presença e sob a direção de um padre e confessor espiritual.

Unção Sagrada: o sacramento dos enfermos, é uma aplicação de santos óleos e orações para aqueles que sentem necessidade de cura de corpo e alma. Todavia, não é exclusivamente uma "extrema unção"

Matrimônio: O Casamento Cristão é um Sacramento de união de um homem e uma mulher para complemento mútuo e propagação da espécie. Deve ser celebrado por um sacerdote ortodoxo como representante da comunidade de fé.

Ordens Sacras: ou Sacramento do Sacerdócio é compreendido como um ministério especial de serviço na Igreja e pela Igreja. As três ordens maiores do clero são diácono, presbítero e bispo. Os bispos são consagrados por pelo menos três outros bispos. Os sacerdotes ortodoxos muitas vezes são homens casados, contudo eles devem casar antes da ordenação. Os bispos são escolhidos dentre o clero monástico que têm o voto do celibato.

Lenda Árabe

Certa vez veio para corte do príncipe de Birkasha uma dançarina e seus músicos. Tendo sido admitida na corte, ela dançou a música da flauta, do alaúde e da cítara.Executou a dança das chamas e do fogo e a dança das espadas e das lanças. Dançou as estrelas e o espaço e então, ela dançou a dança das flores ao vento.Quando terminou, aproximou-se do príncipe e curvou o corpo, em reverência, diante dele.O príncipe ordenou que ela se aproximasse e perguntou-lhe: “Bela mulher, filha da graça e do encanto, de onde vem sua arte e o que é este seu poder ao comandar todos os elementos em seus ritmos e versos” ·
E a dançarina, aproximando-se, curvou mais uma vez o corpo em reverência e respondeu."Sua alteza, sereníssimo senhor, eu não sei a resposta para suas perguntas. Somente isto eu sei: a alma do filósofo habita sua mente, a alma do poeta habita seu coração, a alma do cantor habita sua garganta, mas a alma da dançarina habita todo o seu corpo.” ·

(Gibran Khalil Gibran)

A Dança do Ventre - Histórias e Lendas...

DANÇA DO VENTRE

Há diferentes histórias que contam a origem da Dança do Ventre, uma delas diz ser a dança do tempo de Xerazade. Nasceu aproximadamente em 1500 a.C como um ritual conhecido por Raqs-el-sharq ou dança do leste, porque era realizada de frente para onde nasce o Sol.
Era um ritual religioso de adoração às deusas da fertilidade. Posteriormente a invasão dos árabes no Egito, a dança tornou-se mais festiva Era um culto tão religioso às Deusas da fertilidade e só podia ser dançada pelas sacerdotisas. Dizem que Cleópatra foi a primeira a desvirtuá-la desse caráter religioso, quando a usou para seduzir Marco Antônio. Com a invasão dos povos árabes no antigo Egito, a dança, assim como outros costumes, foi incorporada à sua cultura e assumiu ares mais festivos. Daí surgiram os diferentes tipos de danças como a dos Sete Véus (usada como um propósito místico), a Cigana Árabe (dançada em volta do fogo) e a Folclórica (com alegorias de cada país). No começo todas a mulheres de famílias nobres queriam aprender os tais movimentos sinuosos que viravam a cabeça dos homens, principalmente porque quem fizesse melhor tinha um dote maior na hora de casar. Depois a história mudou. Com a escravidão das mulheres e a formação dos haréns, naquela época só as prostitutas eram vistas dançando. O Ocidente só veio conhecer essa dança árabe depois do fim das guerras mundiais, pelas telas de Hollywood, nos filmes das Mil e Uma Noites.Foi aí que a dança se carregou de fantasias e ganhou o definitivo nome de Dança do Ventre. Hoje em dia vêm conquistando cada vez mais adeptos: pessoas de todas as idades interessadas nos benefícios que a dança traz para o corpo e, por que não dizer, para a mente também.É uma dança que moldura o ventre e deixa o corpo cheio de curvas um exemplo disso são as bailarinas que praticam a dança do ventre principalmente as magrinhas, alem de amaciar as articulações e tornar a coluna mais flexível ganhando uma ótima postura. Os movimentos da dança funcionam como uma espécie de massagem para o abdômen e para os órgãos que ficam nessa região (estômago, rins, baço e intestino) e massageando o diafragma, o que acaba ajudando na respiração.

AS ORIGENS DA DANÇA DO VENTRE.
As Origens da Dança do ventre se perdem no tempo. Alguns historiadores apontam entre 7.000 e 5.000 A.C. Acredita-se que ela era praticada nas antigas civilizações como a suméria, Acádia, babilônica e egípcia. No Egito a dança era realizada por sacerdotisas treinadas desde meninas para servirem como canal da Deusa nos rituais religiosos.
Nos rituais antigos eram oferecidas flores de lótus, incensos, essências, água e frutas. Enquanto os sacerdotes e sumo sacerdotes preparavam a cerimônia, as sacerdotisas eram as responsáveis pela abertura de um canal para o plano espiritual através do cântico e da dança, para que a energia divina se manifestasse. Sem a presença delas, nenhum ritual poderia realizar-se. Cantavam e dançavam, envoltas por um véu e ao retira-lo demonstravam que o mistério do universo seria revelado.
Homenageando também aos Deuses os imitavam em suas posturas. Sentindo a harmonia cósmica alcançavam um estado de êxtase profundo. Com a prática constante desta arte sagrada, elas ampliavam a intuição, percepção e desenvolviam poderes, evoluindo espiritualmente.
A Dança do Ventre era realizada somente em templos, mas com o passar do tempo começou a fazer parte de grandes solenidades públicas nos palácios, o que fez com que ela se popularizasse. Os ensinamentos da dança e do ritual eram transmitidos de geração a geração até a queda do império egípcio, quando perdeu o seu conteúdo original e recebeu influências de outros povos.
Com a invasão árabe muçulmana no século VII, ocorreu uma miscigenação de culturas e a dança se espalhou pelo resto do mundo através dos viajantes e mercadores. A arte teve grande crescimento na XVIII Dinastia onde Akhenaton quis retratar a vida e não somente a vida após a morte como seus antepassados. Quis retratar o rei em festas no palácio com diversos artistas contratados inclusive dançarinas populares, pois naquele momento da história do Egito, os cultos a outros Deuses estavam proibidos, visto a nova religião monoteísta. As sacerdotisas teriam novamente o papel como mensageiras de HATHOR com seu sucessor e filho Tutancamon. Encontramos relatos assim em documentos televisionados, papiros antigos e nas ruínas de Tel Armana onde Akhenaton (o primeiro monoteísta que se tem notícia) construiu sua cidade ao Deus Sol. Houve uma época no Egito em que quase todos foram sacerdotes ou sacerdotisas. As pessoas eram recrutadas para cumprirem um estágio no templo de um mês a cada quadrimestre. Assim todas as classes poderiam se sentir mais próximos dos Deuses e evoluindo assim em sua vida espiritual e terrena.
Atualmente as apresentações ganharam teatros. O número de escolas especializadas na arte cresceu e os benefícios de sua prática começaram a ser mais difundidos. A Dança do Ventre sempre foi uma celebração à vida. Os seus movimentos são inspirados nos animais, nos quatro elementos e em toda a natureza. A mulher que é a intérprete desta arte milenar, deve transmiti-la com amor e respeito.
Na Turquia a dança do ventre é chamada "gobek dans". A dança foi criada sobre a influência de muitas culturas e até hoje continua a se desenvolver. Para mulheres da Arábia Saudita a dança era considerada sagrada e não podia ser vista pelos homens.
No inicio do século, a dança do ventre foi apresentada em Chicago com o nome francês: "danse du ventre" razão pela qual foi traduzida para o Inglês como "belly dance" e para "dança do ventre" em Português.
Independente de fronteiras e culturas a "dança do ventre" tem um estilo próprio. Ha vários pontos que diferenciam a dança oriental das outras formas de dança e revelam sua origem.

A DANÇA
A dança do ventre teve sua origem no Egito há aproximadamente 1500a.C. e era praticada por sacerdotisas em rituais que homenageavam a deusa Ísis, deusa da fertilidade. Com a invasão do povo árabe no Egito em 638 d.C., a dança foi incorporada à cultura árabe, assumindo ares mais festivos. Passou a ser praticada em festas populares e em palácios. O sentido da dança do ventre mudou novamente com a invasão da Turquia ao Reino Árabe. De sagrada e folclórica, passou a ser uma dança profana.
Hoje, é uma dança tradicional da cultura dos países do Oriente Médio, sendo também praticada em várias outras regiões do mundo como uma dança típica. É dançada não só a tradicional árabe, mas também danças de resgate à sua origem ritual como a Dança dos Sete Véus e a Dança dos Cinco Elementos; danças com acessórios, como os snujs, o bastão e a espada; e ainda danças que retratam a situação da época, como a dança das beduínas e dos aguadores.


DANÇAS RITUAIS


Dança dos Sete Véus
A bailarina começa a dança com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por baixo uma roupa comum de dança do ventre, de preferência branca ou lilás, simbolizando a transmutação.


Dança do Bastão
Antigamente, todo fazendeiro do Alto Egito tinha um bastão. Com ele, dançavam nas festas, com movimentos bem másculos que mais pareciam uma luta que uma dança. De brincadeira, as mulheres começaram a dançar satirizando os homens. Com o tempo, a dança do bastão feminina se consolidou. Por ter origem na dança masculina, não utiliza passos muito sutis ou femininos. É dançada em um ritmo chamado said. Said significa alegre, feliz. A bailarina deve dançar sorrindo muito e transmitindo muita alegria a quem estiver assistindo. O traje típico para a dança do bastão é um vestido justo com lenço amarrado na cintura, onde podem ser penduradas moedas. Porém, não é um traje obrigatório. A dança do bastão é a dança mais esperada nas festas árabes.


Dança da Espada
Existem duas lendas para a origem da dança da espada. A primeira, conta que, na antigüidade, as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, no intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada na cintura deles ou fazendo mortos e feridos. A segunda diz que, na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveria provar que tinha muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo. O certo é que, nesta dança, a bailarina deve saber equilibrar com graça a espada na cabeça, no peito e na cintura. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Horóscopo Egípcio


Bastet - 16/01 a 15/02
Deus(a): Deusa da dança - O mito: Devido aos poderes benéficos da Deusa Bastet, seus protegidos são pessoas bondosas, humanitárias, leais, e muito cordiais.

Hátor -16/11 a 15/12
Deus(a): Deusa do amor - O mito: Muita sensualidade e uma considerável capacidade de amar são os mais importantes presentes que Hátor dá a seus protegidos. Além disso, uma permanente jovialidade e alegria.

Ísis -16/06 a 15/07
Deus(a): Deusa da Magia - O mito: Os filhos de Ísis gozam de uma grande sensibilidade e de uma poderosa imaginação . Têm um forte instinto materno ou paterno, estando sempre prontos para socorrer os necessitados.

Maat -16/09 a 15/10
Deus(a): Deusa da lei O mito: Capacidade de observação, senso de justiça, sabedoria para criar harmonia em volta de si.

Neit -16/08 a 15/09
Deus(a): Deusa da caça - O mito: Neit dá a seus protegidos uma grande capacidade de análise, paciência e senso de organização.

Osíris -16/10 a 15/11
Deus(a): Deus do mundo inferior - O mito: Os nascidos sob a proteção de Osíris também ganham a proteção de Ísis e, por isso, são pessoas que se caracterizam por terem emoções e sentimentos muito intensos, além de uma persistência incomum.

Ptah -16/04 a 15/05
Deus(a): Deus da criação - O mito: Firmeza de temperamento, paciência e perseverança são os presentes de ptah a seus protegidos.

Ra -16/07 a 15/08
Deus(a): Deus Sol - O mito: Os benefícios de Ra são inumeráveis, mas os principais são o poder, força e criatividade.

Sekhmet -16/03 a 15/04
Deus(a): Deusa da guerra - O mito: Consciência da própria força, grande vitalidade e potência física.

Taueret -16/02 a 15/03
Deus(a): Deusa da fertilidade - O mito: Grande sensibilidade e intuição, tendência para assuntos místicos, esotéricos, astrológicos ou mágicos.

Thoth -16/05 a 15/06
Deus(a): Deus da escrita - O mito: Capacidade de comunicação e uma inteligência rápida e penetrante são os principais dons que Thoth outorga a seus filhos.

Anúbis -16/12 a 15/01
Deus(a): Deus da morte - O mito: Grande força de vontade, paciência e inteligência aguda são os dons dos filhos de Anubis.